Nos expôs uma face do carnaval que se perdeu. O da alegria e divertimento.
Saíamos de casa na intenção de nos divertir, conhecer gente nova, novas amizades... fantasiávamos de índio, colombina, Cowboy, e de vários personagens.
Não vou esconder que haviam confusões. Alguns otários brigando, e tudo mais. Mas os motivos eram diferentes. Tolos, mas diferentes. E essas tolices terminavam ali. Não viravam rixas de gangues.
Mas o carnaval era pra todos.
Somente nos municipais, em lugares fechados, haviam toda aquela pompa, glamour, e somente para os ricos.
Mas na rua, era democrático. Todos participavam.
Eu morava em Santos, e nos desfiles das escolas de samba, eu ficava no meio da avenida, cercada por cordas, vendo o desfile. Sentava no meio-fio para descansae entre um desfile e outro. Não havia essa de correr pra comprar ingresso, a preços abusivos, pois a profissão que mais cresceu hoje, com essa forma de ver os desfiles, foi a do cambista.
No depoimento, não consegui ver nenhum ponto de exagero. Nas ambulâncias, policiamento, e preocupação com doenças transmissíveis.
Em sua ultima frase, não creio que seja uma forma saudosista de ser, mas sim, triste com o rumo que a festa tomou...
Só tenho uma pena nisso tudo...
Na quarta-feira de cinzas, esse depoimento já terá sido esquecido....
Verdade do carnaval
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Gostei da publicação. Realmente o carnaval perdeu o sentido... Já iniciou pelos sambas enredos. Antes de fácil memorização. Cadenciados, e hoje, métricos. Gostei muito de poder participar de um blog não profissional, mas com um bom conteúdo!
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